Saiba qual a importância de estar atento às alterações na pele e das consultas regulares ao dermatologista
A incidência de cânceres de pele (não melanoma e melanoma) vem aumentando nas últimas décadas. Estima-se que, em todo o mundo, cerca de 2 a 3 milhões de casos de câncer de pele não melanoma e cerca de 130 mil de câncer do tipo melanoma sejam diagnosticados todos os anos.
No entanto, quando é feito o diagnóstico precoce do câncer de pele, as chances de cura são consideravelmente maiores. Saiba mais sobre isso lendo o texto abaixo.
Visite regularmente seu dermatologista. Isso contribui para o diagnóstico precoce.
Índice
Fatores de risco do câncer de pele
Algumas pessoas estão em maior risco de desenvolver a doença. Por isso, devem ficar mais atentas à importância do diagnóstico precoce do câncer de pele. Em geral, estas possuem as seguintes características:
- Pele clara, olhos e cabelos claros;
- Tendência a “queimar” a pele quando estão expostas ao sol, em vez de bronzear;
- Histórico de queimaduras solares graves;
- Trabalhar exposto diretamente ao sol;
- Muitas pintas e sardas;
- História familiar de câncer de pele.
Fique atento aos sinais de alerta do câncer de pele
O câncer de pele se desenvolve principalmente em áreas expostas ao sol, incluindo couro cabeludo, rosto, lábios, orelhas, pescoço, peito, braços e mãos – nas mulheres, também pode surgir nas pernas.
Porém, não são raros os casos em que a doença se manifesta em locais menos expostos ao sol, como palmas das mãos, embaixo das unhas das mãos ou dos pés e na área genital. Assim, é importante ficar atento a alguns sinais que podem indicar a doença. Estes incluem:
- Manchas ou pintas que coçam, descamam ou sangram;
- Sinais ou pintas que mudam de tamanho, formato ou cor;
- Feridas que não cicatrizam em até quatro semanas.
Importância do diagnóstico precoce do câncer de pele
O diagnóstico precoce do câncer de pele é fundamental para aumentar as chances de cura da doença, além de evitar a necessidade de tratamentos mais agressivos.
Agende uma consulta para uma avaliação detalhada da pele.
Como o diagnóstico precoce do câncer de pele é realizado?
O diagnóstico precoce do câncer de pele é feito pelo dermatologista, em consultório, por meio de um exame clínico que avalia toda a pele. Caso julgue necessário, o médico pode fazer um exame chamado dermatoscopia, no qual um aparelho, semelhante a uma lupa, facilita a visualização de camadas da pele que não podem ser vistas a olho nu.
Se o médico suspeitar de alguma lesão, pode-se realizar uma biópsia (o material é coletado e enviado para análise laboratorial), para confirmação diagnóstica. Outros exames podem ser necessários para determinar o estadiamento da doença e decidir o tratamento mais adequado.
Qual o papel do paciente?
Observar a pele regularmente é uma das maneiras de fazer um diagnóstico precoce do câncer de pele. Embora o autoexame não exclua visitas regulares ao dermatologista, ele ajuda na identificação de qualquer alteração que possa ocorrer.
O autoexame deve ser feito em ambiente bem iluminado, em frente a um espelho onde a pessoa possa observar toda a superfície do seu corpo. Pode-se usar um espelho de mão para visualizar áreas mais difíceis de serem enxergadas, como as costas e a parte de trás das coxas.
Todas as partes do corpo devem ser examinadas, incluindo as palmas das mãos e as solas dos pés, unhas, couro cabeludo, orelhas e costas regularmente.
Como o tratamento é feito?
A cirurgia oncológica é o tratamento mais indicado para o câncer de pele. Quando a doença está em fase inicial, ou seja, foi possível fazer o diagnóstico precoce do câncer de pele, o procedimento pode ser realizado em ambulatório (sem internação).
Para casos mais avançados ou de câncer de pele melanoma, o tratamento depende do tamanho e estadiamento do tumor, podendo ser indicadas, além de cirurgia, a radioterapia e a quimioterapia. Outras opções incluem: terapia fotodinâmica, criocirurgia e imunoterapia tópica.
Como se prevenir contra o câncer de pele?
A prevenção do câncer de pele é possível adotando-se algumas medidas simples, como:
- Evitar a exposição prolongada ao sol entre 10h e 16h;
- Aplicar filtro solar diariamente, mesmo nos dias nublados – não se esqueça de reaplicá-lo a cada duas horas;
- Usar proteção adequada, como bonés ou chapéus de abas largas, óculos escuros e barraca (quando estiver na praia).
Atualmente, encontram-se disponíveis no mercado roupas e acessórios com proteção UV.
Entre em contato para saber mais sobre o câncer de pele.
Fontes:
Sociedade Brasileira de Dermatologia
Organização Mundial de Saúde (OMS)