O queloide é uma cicatriz visível que pode causar desconforto e até constrangimento — saiba tudo sobre o tratamento dessa condição
Um queloide é uma forma anormal de cicatriz que pode se desenvolver após a cicatrização de uma lesão na pele. É caracterizado pelo crescimento excessivo de tecido cicatricial além dos limites da ferida original. Ao contrário de uma cicatriz comum, que tende a diminuir ao longo do tempo, quando o queloide não é tratado, ele geralmente aumenta em tamanho, tornando-se elevado, espesso, endurecido e com uma aparência nodular.
Desejo tratar a minha queloide!
Índice
Opções de tratamento para o queloide
- Tratamento com laser: esse é um dos tratamentos para queloide mais comuns, podendo ser utilizado para achatar o tecido cicatricial e melhorar a coloração.
- Crioterapia: outro dos tratamentos para queloide envolve o uso de temperaturas extremamente baixas para congelar o queloide. Isso pode ajudar a reduzir o tamanho e aliviar sintomas como coceira e dor.
- Radioterapia: essa é uma das opções de tratamentos para queloide menos comum, geralmente reservada para casos graves e recorrentes. A exposição controlada à radiação pode ajudar a reduzir o crescimento excessivo do tecido cicatricial.
- Remoção cirúrgica: essa é a última das opções mais comuns de tratamentos para queloide. Geralmente, é combinada com outras terapias, como o uso de corticosteroides injetáveis durante ou após a remoção para ajudar a prevenir a formação de um novo queloide.
Diagnóstico do queloide
O diagnóstico do queloide geralmente é feito com base na avaliação clínica do médico especialista, como um dermatologista ou cirurgião plástico. O médico irá examinar a lesão e avaliar sua aparência, tamanho, localização e histórico médico do paciente.
Além disso, o médico pode fazer perguntas sobre a cicatrização do paciente, como se houve algum trauma, cirurgia ou inflamação prévia na área afetada. Também é importante informar ao médico se há histórico familiar de queloides, pois essa condição pode ter predisposição genética.
Em situações em que há dúvidas quanto ao diagnóstico ou para descartar outras condições similares, o médico pode solicitar exames complementares, como uma biópsia da lesão, que envolve a remoção de uma pequena amostra de tecido para análise em laboratório.
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Cuidados pós-tratamento para queloide
- Siga as instruções médicas: é essencial seguir rigorosamente as orientações do médico ou profissional de saúde que realizou o tratamento. Eles irão fornecer instruções específicas com base no tipo de tratamento realizado e nas características do queloide.
- Mantenha a área limpa e seca: mantenha a área tratada limpa e seca para evitar infecções. Siga as instruções sobre quando e como limpar a área, bem como sobre o uso de curativos ou bandagens.
- Evite manipular a área: evite tocar, coçar ou manipular a área tratada. Isso pode prejudicar o processo de cicatrização e aumentar o risco de complicações.
- Proteja a área do sol: é essencial proteger a área tratada dos raios ultravioleta, seja utilizando protetor solar ou roupas que cubram a região.
- Evite atividades que possam tensionar a área: nas primeiras semanas após o tratamento, dependendo da localização do queloide, evite movimentos bruscos ou exercícios intensos.
- Acompanhamento médico regular: agende consultas de acompanhamento conforme orientação médica. Assim o médico poderá avaliar o progresso da cicatrização, fazer ajustes no tratamento (se necessário) e oferecer orientações adicionais para cuidados posteriores.
Qual profissional realiza o tratamento para queloide?
Quando se trata de tratamentos para queloides, o mais adequado é recorrer a um dermatologista. Esse médico é especializado em procedimentos da pele, podendo indicar precisamente qual das opções de tratamentos para queloides é a mais indicada.
Outros profissionais que podem auxiliar nos tratamentos para queloides incluem o cirurgião plástico, que pode aplicar técnicas adicionais para prevenir a recorrência; o radioterapeuta, responsável pela administração segura da radioterapia como tratamento adjuvante.
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Fontes: