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Alopecia androgenética feminina: causas, sintomas e tratamentos

Alopecia androgenética feminina: causas, sintomas e tratamentos

Perda de espessamento e queda dos fios de cabelo podem atingir mulheres, principalmente a partir dos 40 anos

Alopecia androgenética, mais comumente conhecida como calvície, é uma condição caracteriza pela perda de espessamento e queda dos cabelos. Como o nome sugere, tem origem genética. Além disso, apesar de ser mais frequentemente associada aos homens, a alopecia androgenética pode atingir também as mulheres.

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O que é alopecia androgenética feminina?

A alopecia androgenética feminina é uma condição caracteriza pelo afinamento dos fios de cabelo que leva à sua queda. A doença pode se desenvolver desde a adolescência, mas é mais comum a partir dos 40 anos, sendo uma das principais causas de queda de cabelo em mulheres.

Enquanto o tipo masculino atinge, principalmente, a região frontal e da coroa (as conhecidas “entradas”), a alopecia androgenética feminina se manifesta inicialmente, na maioria dos casos, na região central do couro cabeludo.

Por que ocorre a alopecia androgenética feminina?

Como o nome sugere, a alopecia androgenética feminina está relacionada à herança genética. Isso quer dizer que, desde o nascimento, a pessoa já tem uma tendência ao desenvolvimento da condição.

No entanto, outros fatores podem desencadear a alopecia ou mesmo acelerar sua evolução. As alterações hormonais — principalmente relacionadas a diferentes dosagens de hormônios masculinos — causadas por períodos como a puberdade ou a menopausa são exemplos desses fatores.

A exposição a fatores que causam tensão, ansiedade e estresse, cada vez mais comuns nos dias de hoje, também pode levar às alterações hormonais que estimulam a manifestação da alopecia androgenética. Da mesma forma, também podemos citar a exposição dos cabelos a produtos químicos diversos.

Quais são os sintomas?

O principal sintoma da alopecia androgenética feminina é a diminuição do espessamento dos fios de cabelo, que se tornam cada vez mais rarefeitos e, por fim, caem. Como mencionado anteriormente, nas mulheres a região central do couro cabeludo é a mais comumente atingida.

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Como é feito o diagnóstico dessa condição?

O diagnóstico da alopecia androgenética feminina é inicialmente clínico, devendo ser feito por um médico dermatologista especializado nesse tipo de condição. São verificados diversos sinais a partir dos sintomas e da história relatada pela paciente, que também podem incluir relatos que evidenciam as alterações hormonais que podem estimular o desenvolvimento da condição.

Isso é importante para descartar outras doenças que também causam queda de cabelo, como a alopecia areata e o eflúvio telógeno. Para diferenciá-la de outras doenças e confirmar o diagnóstico, ainda são realizados outros exames, como a tricoscopia e a biópsia.

Quais são as opções de tratamento?

Apesar de ser uma condição de origem genética, existe a possibilidade de tratar a alopecia androgenética feminina com o acompanhamento do dermatologista. Entre as opções, podemos mencionar:

  • Uso de medicamentos orais específicos para estimular o crescimento e o fortalecimento capilar;
  • Uso de medicamentos de origem hormonal para controlar a produção de hormônios masculinos (também chamados de androgênios);
  • Aplicação de sustâncias diretamente no couro cabeludo (mesoterapia capilar);
  • Microinfusão de medicamentos na pele;
  • Transplante capilar.

A escolha do método de tratamento mais adequado depende da avaliação individualizada do paciente.

Existe prevenção?

Ainda que a alopecia androgenética feminina seja uma condição de origem genética, é possível adotar medidas para prevenir a sua manifestação, uma vez que ela depende da ação de outros fatores. Manter uma dieta equilibrada e um estilo de vida saudável, evitando situações estressantes, é o primeiro passo.

É importante, também, tomar cuidado com a exposição e com o uso de produtos químicos nos cabelos. Caso haja histórico familiar de alopecia, é interessante procurar um dermatologista antes mesmo de os sintomas aparecerem.

Perguntas frequentes

A alopecia androgenética vem do lado materno ou paterno da família?

Tanto a alopecia androgenética feminina quanto a masculina podem ser herdadas da família materna ou paterna. Isso ocorre porque a condição se origina de uma característica genética dominante, que pode estar presente em ambos os genitores.

As mulheres com esse tipo de condição têm muito hormônio masculino?

Não necessariamente. A alopecia androgenética feminina está relacionada mais ao desequilíbrio da produção hormonal, que pode aumentar a ação dos hormônios masculinos sobre a queda de cabelos, caso haja predisposição a isso.

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Fontes:

Dra. Maria Claudia

Sociedade Brasileira de Dermatologia