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Relação entre vitiligo e questões emocionais

Relação entre vitiligo e questões emocionais
09/03/2023

Ainda que não se saiba as causas da doença, sabe-se que a relação entre vitiligo e questões emocionais é muito próxima

Cerca de 1 milhão de brasileiros e brasileiras sofrem com o vitiligo, doença dermatológica que tem como característica principal a perda de coloração pele. A perda de cor se manifesta por meio de manchas que surgem quando as células que produzem a melanina, substância que dá pigmentação à pele, são atacadas pelo sistema imunológico, o que caracteriza o vitiligo como uma doença autoimune.

Fatores genéticos são a principal causa, mas existe também uma relação entre vitiligo e questões emocionais, pois situações estressantes ao longo da vida, como o luto, problemas de relacionamento ou trabalho, traumas e frustrações do dia a dia podem desencadear o início da doença.

Continue a leitura e entenda mais sobre a relação entre vitiligo e questões emocionais.

Questões emocionais nas causas do vitiligo

De forma geral, quando há alguma situação de estresse no dia a dia, a pele é um dos primeiros órgãos a reagir e apresentar sinais. Isso acontece porque a pele e o sistema nervoso são originários do mesmo lugar embrionário, chamado ectoderme, camada exterior de um embrião em desenvolvimento.

Ao se formarem do mesmo lugar, eles possuem influência um sob o outro, o que explica algumas doenças de pele, como herpes, dermatites, psoríase, eczemas e o vitiligo se agravarem por fatores psicossomáticos.

Ao entender a relação entre vitiligo e questões emocionais, é importante ter em mente que as questões emocionais não são necessariamente causadoras da doença, mas um gatilho para que ela se agrave.

Complicações sociais em relação ao vitiligo

A relação entre vitiligo e questões emocionais vai além de uma causa ou gatilho para o agravamento da doença. Isso porque, por muito tempo, a sociedade estigmatizou o vitiligo como uma doença transmissível, além do preconceito com o aspecto visual da doença sobre a pele.

Ainda hoje, mesmo que o preconceito tenha diminuído, as pessoas que com vitiligo precisam lutar contra o preconceito, o que aprofunda as questões emocionais como agravantes da doença.  Por esse motivo, é comum que essas também sejam diagnosticadas com estresse, depressão, ansiedade e problemas com autoestima.

Possíveis causas do vitiligo

A Medicina ainda não definiu exatamente uma causa para o vitiligo. Sabe-se da existência de fatores ambientais que podem agravar a doença ou aumentar a chance de desenvolvê-la, como na relação entre vitiligo e questões emocionais.

Além do fato de vitiligo e questões emocionais estarem bem interligados, as causas da doença podem estar relacionadas principalmente ao fator genético e histórico familiar, com cerca de 30% das pessoas com vitiligo tendo algum caso da doença na família. Além disso, outros fatores podem estar relacionados à doença, como:

  • Contato com alguns materiais químicos;
  • Queimaduras solares;
  • Eventos traumáticos;
  • Manifestação autoimune idiopática (sem causa definida).

Tratamento para o vitiligo

Não há a cura para o vitiligo, mas existem alguns tratamentos que podem amenizar os sintomas. Alguns cremes e pomadas especiais ajudam a deixar o tom da pele mais homogêneo e até mesmo desacelerar a evolução da doença.

Há também terapias de luz, que são uma opção de tratamento cada vez mais comum e consistem em sessões de exposição das áreas afetadas à radiação ultravioleta, para estimular a repigmentação da pele. Para os casos mais graves, pode ser realizada intervenção cirúrgica, com enxertos de melanina no local onde há descoloração.

Além disso, é importante também considerar a relação entre vitiligo e questões emocionais durante o tratamento. O controle desses fatores por meio de sessões de psicoterapia e acompanhamento psiquiátrico pode contribuir para a desaceleração do desenvolvimento da doença.

Outro fator que contribui no tratamento para o vitiligo é a qualidade do atendimento prestado pelos profissionais de saúde, que devem valorizar o acompanhamento individualizado com total atenção às demandas do paciente. A Dra. Maria Claudia Luce é dermatologista e tem anos de experiência no tratamento de doenças de pele como o vitiligo.

Para saber mais sobre esse e demais problemas, entre em contato e agende uma consulta com a Dra. Maria Claudia.

Fontes:

Sociedade Brasileira de Dermatologia

Ministério da Saúde