Muitos pacientes não sabem, mas existem diferentes tipos de câncer de pele, o que influencia diretamente na gravidade da patologia, no tratamento e nas chances de recuperação.
Considerando os diferentes tipos de câncer de pele, a patologia corresponde a 33% de todos os diagnósticos de câncer no Brasil, com cerca de 180 mil novos casos registrados anualmente, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA).
A seguir conheça mais sobre as particularidades da doença, como proceder em cada caso e os sinais que exigem atenção dermatológica imediata. Confira!
Índice
Quais são os tipos de câncer de pele?
Em geral, o câncer de pele é classificado entre melanoma ou não melanoma, mas existe uma variedade de tipos de câncer dentro dessas categorias que permite entender melhor como a patologia se comporta. Os tipos mais comuns são: Carcinoma Basocelular; Carcinoma Espinocelular e Melanoma.
Carcinoma basocelular
O carcinoma basocelular é um tipo de câncer não melanoma que corresponde a 95% dos casos. Ele é também o tipo de câncer de pele menos grave.
O principal indício dessa patologia é o surgimento de uma mancha rosada na pele que cresce lentamente. Ele acomete mais frequentemente pacientes com a pele clara, com mais de 40 anos e que tiveram uma intensa exposição solar ao longo da vida.
Normalmente, esses sinais surgem em locais que ficam mais expostos ao sol — como o rosto, pescoço, orelhas e couro cabeludo. No entanto, podem ocorrer em outras regiões do corpo.
Carcinoma espinocelular
Entre os tipos de câncer de pele, o carcinoma espinocelular (não melanoma) é o segundo mais comum, acometendo frequentemente o público masculino, embora também possa afetar as mulheres. A doença se manifesta em formato de nó e cresce rapidamente, formando uma casquinha.
Por mais que a exposição solar seja o fator que mais colabora no surgimento da patologia, ela também pode ocorrer em pacientes submetidos a tratamentos de quimioterapia e radioterapia e em pacientes que usam algum tipo de imunossupressor. Quem tem problemas crônicos na pele, como não cicatrização de feridas e ceratose actínica sem tratamento, também pode desenvolver este tumor de pele.
Melanoma
O melanoma é um dos mais raros entre os tipos de câncer de pele, mas também o mais perigoso. O surgimento dele ocorre normalmente como uma pinta escura que se deforma com o passar do tempo.
Entre os agravantes do melanoma estão as elevadas chances de metástase, afetando outros órgãos, como o pulmão. Dessa forma, o diagnóstico precoce é o principal aliado no tratamento e recuperação do paciente.
O melanoma costuma se desenvolver em regiões mais expostas ao sol, mas também regiões que sofrem queimaduras, como rosto, ombros, couro cabeludo e orelhas. É mais frequente em pessoas de pele clara.
Quando consultar o dermatologista?
Uma informação relevante é que as pintas não crescem nos adultos, então se uma dessas marcas começa a apresentar alterações é importante buscar auxílio dermatológico imediato para avaliação dos sinais sob suspeita.
O monitoramento das pintas para identificar os tipos de câncer de pele deve ser realizado considerando o modelo do ABCDE das pintas. Conheça:
- Assimetria: pintas malignas são assimétricas, portanto, verifique se os lados dela são iguais;
- Borda: a presença de bordas borradas e irregulares pode indicar malignidade;
- Cor: caso a pinta tenha mais de uma cor pode ser um sinal de melanoma;
- Dimensão: meça o diâmetro da pinta e, caso tenha mais de 6 mm, pode ser um dos tipos de câncer de pele;
- Evolução: é preciso atentar-se às alterações nas características das pintas, pois como pintas em adultos não crescem as mudanças podem indicar malignidade.
Verifica-se assim que existem diferentes tipos de câncer de pele, mas todos eles apresentam melhores chances de tratamento quando diagnosticados precocemente, o que depende de paciente fazer consultas periódicas ao dermatologista e atentar-se aos sinais da pele. Está com alguma lesão diferente na pele e tem dúvida sobre o que pode ser? Agende agora uma consulta com a dermatologista Dra. Maria Claudia Luce e tenha diagnóstico correto e tratamento especializado.
Fontes:
Clínica de Dermatologia – Dra. Maria Claudia Luce