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Alopecia

Alopecia

Número de pessoas no Brasil que sofrem com queda capilar vem aumentando

A alopecia, também chamada de calvície, é uma condição que afeta milhões de pessoas no mundo todo mundo. De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), 42 milhões de brasileiros sofrem algum grau de queda de cabelo.

Desses 42 milhões, 25% das pessoas são jovens, da faixa etária de 20 a 25 anos. Nos últimos anos, o número de mulheres que sofrem com a queda de cabelo também aumentou, segundo o Censo 2022 da Sociedade Internacional de Cirurgia de Restauração Capilar (ISHRS).

Diante desse panorama, a procura por soluções estéticas tem aumentado proporcionalmente, em especial a busca por transplante capilar. Por isso, entender sobre essa doença, suas causas e tipos de tratamento é relevante na busca da solução e acompanhamento ideal.

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O que é alopecia?

Alopecia é o termo médico utilizado para descrever a falta de cabelo. É um distúrbio causado por uma interrupção no ciclo de crescimento do cabelo.

Pode afetar o couro cabeludo, sobrancelhas, cílios, barba e outras áreas do corpo onde há pelos. A condição pode variar de uma pequena área de perda de cabelo até uma perda total dos pelos do corpo.

Causas e sintomas da alopecia

As causas da alopecia são variadas e podem incluir fatores genéticos, hormonais, imunológicos, nutricionais e ambientais.

Esta condição é mais comum em homens e está diretamente relacionada a testosterona e outros hormônios sexuais masculinos. Nas mulheres, por também produzirem esse hormônio, a alopecia pode ocorrer, porém os casos são menos frequentes e a queda de cabelo é menos drástica.

Em alguns casos, a alopecia pode estar associada a enfermidades, como tireoidites, diabetes, lúpus, vitiligo, rinites e a outras condições alérgicas. Além disso, a perda de cabelo pode ser provocada por infecções causadas por fungos e bactérias, hábitos compulsivos de arrancar fios, traumas na região capilar e excesso de oleosidade.

Após cirurgias, partos e também durante o tratamento de quimioterapia, a perda de cabelo pode ser mais intensa, porém, passageira. Nesses casos, cessada a causa, o cabelo volta a crescer.

Entre os sintomas mais comuns, o principal é a perda de cabelo em padrões específicos, como entradas na testa ou clareiras no couro cabeludo, além de afinamento e fragilidade dos fios.

Tipos mais comuns de alopecia

Existem vários tipos de alopecia, cada um com suas características específicas. Os tipos mais comuns são:

Alopecia androgenética

Tipo mais comum de alopecia, tem origem genética e afeta tanto homens quanto mulheres. Nos homens, é conhecida como calvície de padrão masculino, caracterizada pela perda de cabelo na linha da testa e no topo da cabeça. Nas mulheres, é chamada de alopecia androgenética feminina, e tende a causar um afinamento difuso dos cabelos, especialmente no topo da cabeça.

Alopecia areata

Considerada uma doença autoimune, a alopecia areata ataca os folículos pilosos, resultando em queda de cabelo em pequenas áreas redondas.

Pode progredir para formas mais severas, como a alopecia totalis (perda total do cabelo no couro cabeludo) ou alopecia universalis (perda de todos os pelos do corpo).

Eflúvio telógeno

É uma forma temporária de queda de cabelo que ocorre quando muitos folículos capilares entram na fase de queda (telógeno) ao mesmo tempo.

Pode ser desencadeado por fatores, como estresse, doença, cirurgia ou alterações hormonais.

Alopecia cicatricial

A alopecia cicatricial é o tipo mais raro da doença. Ocasionada por uma inflamação que destrói os folículos capilares, o que resulta em cicatrizes e perda permanente de cabelo. Pode ser provocada por várias condições inflamatórias ou infecciosas do couro cabeludo, por isso existem várias doenças que causam alopecia cicatricial.

Tricotilomania

A tricotilomania é um distúrbio comportamental em que a pessoa sente uma compulsão irresistível de arrancar seus próprios fios, resultando em áreas de perda de cabelo.

Alopecia por tração

É causada pelo estresse físico constante nos folículos capilares, geralmente devido a penteados apertados ou técnicas agressivas de styling. Nestes casos, pode haver dano irreversível quando o folículo é danificado.

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Tratamento da alopecia

O tratamento da alopecia depende do tipo e da gravidade da condição. As opções incluem:

  • Medicamentos tópicos e orais: produtos como minoxidil e finasterida são comumente usados para tratar a alopecia androgenética. Corticoides tópicos ou injetáveis podem ser utilizados para alopecia areata;
  • Terapias de luz e laser: tratamentos como a terapia de luz de baixa intensidade (LLLT) podem estimular o crescimento capilar;
  • Transplante de cabelo: em casos de alopecia androgenética, o transplante capilar pode ser uma opção eficaz;
  • Mudanças no estilo de vida e dieta: a adoção de uma dieta equilibrada e a redução do estresse podem ajudar a melhorar a saúde capilar;
  • Tratamentos comportamentais: para tricotilomania, terapias comportamentais podem ser úteis.

Recomendações para prevenção da alopecia

Prevenir a alopecia nem sempre é possível, especialmente quando se trata de fatores genéticos. No entanto, algumas medidas podem ajudar a manter a saúde do cabelo e prevenir a queda excessiva:

  • Cuidados para a saúde do couro cabeludo: manter o couro cabeludo limpo e evitar o uso excessivo de produtos químicos agressivos;
  • Adoção de uma dieta saudável: consumir alimentos ricos em vitaminas, proteínas e minerais essenciais para a saúde capilar, como ferro, zinco, biotina e vitaminas A, C e E;
  • Evitar penteados apertados: reduzir o uso de penteados que puxam o cabelo com força, como rabos de cavalo, tranças apertadas e coques;
  • Gerenciamento do estresse: praticar técnicas para gerenciar o estresse, como ioga, meditação e exercícios físicos;
  • Tratamento de condições médicas subjacentes: algumas patologias, como doenças da tireoide ou deficiências nutricionais, podem causar queda de cabelo. Tratar essas condições pode ajudar a prevenir a alopecia.

Para saber mais sobre doenças dermatológicas e realizar um diagnóstico, agende sua consulta com a Dra. Maria Claudia.

Fontes:

MSD Manuals;

Ministério da saúde.